Post by Admin on Mar 16, 2014 15:09:57 GMT
Bem-vindo ao jogo!
Democracia é uma simulação online da política portuguesa.
Podes escolher jogar como Deputado/a à Assembleia da República ou Presidente de uma Câmara Municipal.
Nesse cargo, vais trabalhar para, em conjunto com outros membros do teu partido (apenas as/os Presidentes de Câmara podem não ter partido), promover os teus objectivos ideológicos e ganhar poder político.
Parece fácil? Bem, não só vais ter de convencer o público a votar em ti, como terás de dominar a arte do debate parlamentar, cortejar a imprensa, conciliar os interesses de ONG's (Organizações Não-Governamentais) e outros grupos de pressão e, claro, fazer avançar a tua carreira política.
Sendo bem sucedida/o, cedo chegarás ao Governo e, mesmo que falhes, uma semana é muito tempo na política e há sempre a possibilidade de um regresso!
Neste jogo, nunca é certo quem ganha ou perde, apenas que a próxima campanha eleitoral começa sempre na manhã seguinte às eleições.
Primeiro passo: Escolher um nome e um avatar
O que há num nome? O primeiro passo é escolher um nome para o/a te/tua político/a. Este deve ser realista, no sentido em que alguém tendo esse nome poderia ser levado a sério como candidato/a político/a. O candidato Jacinto Leite Capelo Rêgo, certamente aparecia em várias notícias, mas será que pelos motivos certos?
Por questões de desambiguação, os seguintes nomes devem ser evitados: Aguiar-Branco, Alegre, Assis, Bagão, Canavilhas, Câncio, Cavaco, Cristas, Drago, Lelo, Louçã, Melo, Mota, Passos, Portas, Rio, Roseira, Sampaio, Seguro, Sócrates, Zorrinho. De igual forma, avatares apresentando líderes políticos portugueses do período de 1974 até 2004 também não deverão ser utilizados.
O avatar é uma fotografia ou similar que representa a tua personagem no jogo.
Nem o teu nome, nem o teu sobrenome devem coincidir com os nomes da tua personagem.
A equipa de Moderação reserva-se o direito de pedir a um/a jogador/a que mude o nome e/ou avatar da sua personagem, de acordo com o descrito acima.
Segundo Passo: Registar
Depois de te teres registado, por favor faz um post no fórum.
Podes usar esse tópico para te apresentares a outras/os jogadoras/es, pedir conselhos sobre como começar, bem como a que partido te juntares.
É obrigatória a publicação da biografia da tua personagem, para que seja aprovada antes de poderes começar a jogar - o processo é descrito abaixo.
Mesmo após o registo, não poderás postar nalgumas áreas do fórum até que tenhas sido adicionado/a com sucesso a um partido.
Terceiro Passo: Escolher um partido
O CDS - Partido Popular (CDS) é um partido político português inspirado pela democracia cristã e é aberto também a conservadores e liberais clássicos. Tem como presidente Paulo Portas, desde 2007.
Passado o referendo ao Aborto, em Fevereiro de 2007, com a vitória do "Sim", o ex-presidente do Partido, Paulo Portas, lança de imediato o movimento para reaver a liderança do partido e anuncia que é candidato à Presidência do CDS-PP, desafiando Ribeiro e Castro para eleições directas. Contudo, Ribeiro e Castro e os seus apoiantes viam na eleição por Congresso a única solução para esta disputa da liderança. Este diferendo evoluiu para sucessivos confrontos políticos e estatutários, que culminaram num lamentável episódio de agressões físicas e injúrias entre os membros do Conselho Nacional, reunido em Óbidos, fazendo com que Maria José Nogueira Pinto abandonasse o partido. Maria José Nogueira Pinto ainda acusou Paulo Portas de deslealdade e de estar por detrás da instabilidade no partido, bem como disse ter sido alvo de agressões físicas por parte do ex-deputado Hélder Amaral.
As eleições acabaram por ser directas e Paulo Portas saiu vencedor com 75% dos votos. Uma situação que foi seguida de grande mediatismo pelas constantes acusações dentro e fora do partido de irregularidade e eventual ilegalidade, segundo os estatutos do próprio partido, para a realização de eleições directas.
A sua base de apoio integra tanto cidadãos da direita conservadora patriótica, democratas-cristãos e neoliberais. É um partido que tem vindo a aumentar a sua popularidade entre os jovens, nomeadamente os do centro e norte litoral, tendo mesmo sido referido pelo próprio partido no dia das eleições que grande parte dos seus votos teriam sido do eleitorado jovem.
O CDS integra o Governo, à data de início do jogo.
Curiosidades:
Nunca uma mulher foi presidente do CDS.
Após Freitas do Amaral, primeiro presidente e fundador do partido ter apoiado publicamente outros partidos, Paulo Portas mandou retirar a sua fotografia da sede nacional (tendo mais tarde sido reposta na galeria de líderes do partido).
O Partido Social Democrata (PSD) é um partido de centro-direita que tem como presidente, desde 2010, Pedro Passos Coelho.
É um dos maiores partidos portugueses, tendo tomado parte de vários governos, sozinho ou coligação.
Durante a campanha interna para a liderança do partido, Pedro Passos Coelho recolheu o apoio de muitos jovens social-democratas, em virtude do seu passado enquanto dirigente da Juventude Social-Democrata. Durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2011, recolheu o apoio de muitas pessoas descontentes com a actuação do Primeiro-Ministro demissionário e do seu partido (PS), tendo capitalizado os votos de muitas pessoas que haviam perdido a confiança nos/as políticos/as e nos partidos, o que motivou a nomeação de “tecnocratas” para cargos de relevo ministerial.
O PSD integra o Governo, à data de início do jogo.
Curiosidades:
Teve uma única mulher presidente (Manuela Ferreira Leite), entre 2008 e 2010.
Aníbal Cavaco Silva, antigo presidente do partido, foi por 3 vezes o candidato presidencial apoiado pelo PSD e o único apoiado por este partido a conseguir a eleição (nas candidaturas de 2006 e 2011). Em 2011, tornar-se-ia o Presidente da República eleito com menor número de votos em urna (2.209.227 votos).
O Partido Socialista (PS) tem como secretário-geral António José Seguro (desde 2011), sendo um dos maiores partidos portugues, tendo integrado vários governos. Foi fundado por opositores ao regime fascista, na cidade alemã de Bad Münstereifel, em 1973.
Após a revolução de 25 de Abril de 1974, o PS conseguiu nomear 4 dos seus dirigentes para ministérios do I Governo Provisório e viria a ganhar as primeiras eleições livres em 50 anos, em 1975.
Filiado no Partido Socialista Europeu e membro da Internacional Socialista, defende a social-democracia, sendo que as suas posições oscilam entre o neo-liberalismo e o socialismo. Os seus militantes advogam enquandrar-se no centro-esquerda.
Curiosidades:
Nunca teve uma mulher como secretária-geral (cargo máximo do partido), tendo actualmente uma mulher como Presidente (cargo honorário que preside aos Congressos Nacionais), Maria de Belém Roseira, tendo sido, no passado, líder parlamentar (interina) do PS.
A maioria dos candidatos presidenciais que o PS tem apoiado, têm conseguido a eleição, com excepção de Mário Soares (2006) e Manuel Alegre (2011).
O Partido Comunista Português (PCP) é um partido comunista marxista-leninista e a sua organização é baseada no centralismo democrático. O partido considera-se também patriótico e internacionalista. Tem como secretário-geral Jerónimo de Sousa, desde 2004. Foi fundado em 1921 e ilegalizado no final dos anos 20. à data da revolução de Abril/74, os 36 membros do seu Comité Central tinham cumprido, em conjunto, mais de 300 anos de prisão.
O PCP tem fortes ligações ao movimento sindical e uma forte influência nas regiões a Sul do Tejo, tendo saído reforçado da clandestinidade e sido reconhecido pelo povo como impulsionador do movimento democrático português, tendo sido um forte golpe com a contra-revolução de 25 de Novembro de 1975, tendo a sua acção sido alvo de propaganda negativa desde então.
Os estatutos do PCP definem-no como sendo um partido político do proletariado e de todos os trabalhadores Portugueses e ainda, como sendo a vanguarda de todos os trabalhadores. Segundo estes mesmos estatutos, o seu papel resulta da sua natureza de classes, e da sua proximidade com o povo, ganhando assim o seu apoio.
Curiosidades:
Apesar do forte discurso igualitário, nunca uma mulher foi secretária-geral do partido.
O Bloco de Esquerda (BE) é um partido da esquerda socialista e revolucionária, que teve como génese a aproximação, em 1999, da União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista) e a Política XXI (social-democrata), a que posteriormente se juntaram vários outros movimentos. Tem como coordenadores Catarina Martins e João Semedo, desde 2012.
O BE apresentou-se como uma nova força política que não negava a sua origem nos três partidos citados e que tinha uma organização interna democrática, mais baseada na representação dos aderentes do que no equilíbrio partidário. A adesão de novos militantes, sem ligação anterior a qualquer um dos partidos originários, contribuiu para esse efeito. O Bloco foi incluindo ainda outros grupos e tendências: desde pequenos grupos políticos, como a Ruptura/FER, até grupos que, não sendo organizações políticas, são grupos de interesse constituídos já dentro do Bloco: feministas, LGBT, sindicalistas, ambientalistas, etc.
O rápido crescimento do BE deveu-se à forma irreverente (dita radical, pelos partidos do centro e de direita) como promovia as suas ideologias, maioritariamente através de acções fora do Parlamento e das suas sedes, promovendo um forte contacto com a população; deveu-se também às causas defendidas (ditas, “fracturantes” pelos partidos do centro). O BE sempre se bateu pela plena igualdade entre todas e todos, sempre apontando as inconstitucionalidades de facto no tratamento discriminatório entre pessoas.
O BE defende, mais que a disseminação das suas ideias através de directivas estanques aos seus membros, a promoção de movimentos cívicos para que as/os suas/seus activistas, em conjunto com outras camadas da população, possam dinamizar o pensamento crítico da sociedade e a criação de maiorias sociais.
Curiosidades:
Teve apenas três coordenadores, sendo que dois dos quais assumem actualmente essa função em conjunto (a que os restantes partidos jocosamente apelidam de liderança bicéfala, como referência à simbologia da águia bicéfala e o seu suposto radicalismo).
À medida que o jogo for avançando será possível solicitar à equipa de Moderação uma alteração de partido, a inclusão de outros partidos políticos portugueses ou a criação de novos partidos (situações que serão estudadas caso-a-caso, tendo em conta a evolução das experiências de jogo)
Quarto Passo: Seleccione um Círculo Eleitoral
Cada deputado/a ou autarca representa um eleitorado. No primeiro caso, representará o seu partido num distrito ou, no segundo caso, representará um Concelho. Neste jogo, ao contrário da realidade política portuguesa, um/a Presidente de Câmara terá voz no Debate Semanal (poderá colocar uma questão e, se o desejar, interpelar um membro do Governo na sequência da resposta dada).
Para escolheres o teu círculo eleitoral, visita o tópico sobre “Inscrição” e segue as instruções dadas. Assim que o teu eleitorado for confirmado, tal terá de ser adicionado ao teu perfil.
Não precisas escolher um círculo eleitoral que conheças pessoalmente. Ninguém vai anotar se sabes dizer quantas riscas têm as passadeiras na Avenida Marechal Gomes da Costa.
Quinto passo: Escrever uma biografia
Cada personagem necessita de uma biografia. A Comunicação Social estará particularmente atenta às qualificações de cada deputada/o, no sentido de a/o convidar para os temas correctos e, de certa forma, garantir que não há nomeações “estranhas” no Governo.
As biografias não têm uma dimensão mínima ou máxima, mas necessitam de conter os seguintes elementos:
Nome: nome completo da personagem, com todos os títulos relevantes (Dra., Sr., Grã-Cruz, etc.). Não serão considerados títulos de nobreza. Os títulos de Ordens Honoríficas (Grã-Cruz, Comendadeira, Grande-Oficial, etc.) terão de ser aprovados pelo/a Moderador/a com a responsabilidade de Presidente da República.
Avatar: Uma fotografia ou similar, que representará a tua personagem em notícias e afins. Quão mais carismática for o avatar (sem exageros), mais provável é o seu aparecimento em jornais ou revistas.
Data de Nascimento: Tem em atenção que não serão aprovadas biografias com menos de 18 anos à data de 1/01/2014. A idade de uma personagem poderá influenciar a sua aceitação como candidata/o, por parte do eleitorado.
Local de Nascimento: O local de nascimento da personagem. Formato: Vila/Cidade, Distrito.
Educação: O máximo de detalhe possível: Faculdade ou Politécnico? Engenharia ou Belas-Artes? Que curso? Publicou teses?
Carreira: Um resumo de um parágrafo sobre a carreira antes de ser eleito.
Cônjuge e Filhos/as: ou seis gatos e uma adega com cachaça (pode ser relevante para o eleitorado). A personagem é casada, solteira, divorciada, viúva ou unida de facto? Se a personagem fôr solteira ou divorciada, pode ou não ser referida a sua orientação sexual.
Partido e Ideologia: Ideologia em termos gerais, por favor. Não vamos discutir (para já) a Teoria da Revolução Permanente) - aconselha-se um resumo, usando algumas palavras bem escolhidas. Deves-te concentrar na forma como a imprensa irá interpretar as tuas posições, os comentários públicos, etc.
História Política: A experiência política da tua personagem, que deve ser realista. Não é provável que um/a ex-PM passe a Presidente de Câmara, com o intuito de subir na escada política. Cada jogador/a pode citar experiência anterior num gabinete ministerial, mas existem algumas orientações básicas a seguir :
- As/Os jogadoras/es podem reclamar experiência em qualquer departamento do Governo, no entanto, os cargos de Primeiro/a-Ministro/a, Vice-Primeiro/a-Ministro/a, Ministro/a da Defesa, Ministro/a da Administração Interna, Ministro/a dos Negócios Estrangeiros, Ministra/o da Economia e Finanças não podem ser incluídos na biografia. Podes reivindicar experiência como secretário/a de estado nesses ministérios, mas não o cargo de ministro/a.
- Cargos partidários podem ser incluídos, com excepção de líder ou vice-líder do partido.
- Se afirmares que a tua personagem tinha um cargo no governo, vamos precisar das datas. Quaisquer decisões tomadas nesse tempo pelo/a titular do ministério, serão transferidas para a tua personagem.
Ou seja, se afirmares ter sido Secretário de estado do Trabalho entre 1976 e 1978, vais ser responsável pela introdução dos contratos a prazo em Portugal. Por outro lado, se tiveste um cargo no governo em 1973, dificilmente poderás ser membro do PCP.
- As biografias serão aprovadas por ordem de chegada e as decisões da equipa de Moderação serão sempre consideradas finais.
Exemplo de Biografia
Nome: Prof. Dra. Maria Simão
Avatar: Sarah Palin
Data de Nascimento: 04 de maio de 1962 (51)
Local de Nascimento: Loures, Lisboa
Educação: Doutoramento em Economia, ISEG Lisboa,
Carreira: Professora Catedrática do departamento de economia do ISEG Lisboa. Publicou a tese de doutoramento “Evolução da economia paralela em períodos de crise económica” (1990, ISEG)
Cônjuge e Filhos: vive em união de facto com Maria Albertina (37), não tem filhos.
Partido e Ideologia: Partido Socialista, corrente de José Seguro, dinamizadora de vários projectos-lei sobre direitos LGBT
História Política: Deputada à Assembleia da República desde 1996, eleita pelo distrito de Setúbal. Activista dos direitos LGBT, foi dirigente do movimento cívico OSSO - Orientação Sexual Sem Opressões.
Os jogadores devem também incluir respostas às seguintes perguntas, o que nos dará uma ideia dos princípios das suas personagens. As perguntas não devem ser respondidas como se tratassem de ensaios, devem apenas conter algumas breves linhas.
1) Qual a sua opinião sobre escolas de fé/escolas religiosas?
2) Que pensa da relação entre Portugal e os EUA, em particular sobre a base das Lajes?
3) O que pensa das quotas de paridade de género?
4) Sobre a adesão/permanência na UE e no Euro. A favor ou contra?
Quinto passo: Começar a jogar!
Um bom começo é analisar as recentes notícias da Lusa para te posicionares nos acontecimentos actuais do jogo. Depois disso, rever as recentes discussões na sede do partido e apresentar-se lá, o que também pode ajudar a descobrir a melhor forma de participar nos debates parlamentares e outros.
O mais importante, contudo, é divertires-te!
Decisões, decisões
Após todas as apresentações, é normal receberes um pedido do/a Moderador/a com a responsabilidade de Presidente da Assembleia da República no sentido de fazeres um discurso inicial. Podes aproveitar para cortejar o Governo, ou para o criticar. Contudo, deverás ter em atenção que isso poderá ditar o resto da tua carreira política.
Democracia é uma simulação online da política portuguesa.
Podes escolher jogar como Deputado/a à Assembleia da República ou Presidente de uma Câmara Municipal.
Nesse cargo, vais trabalhar para, em conjunto com outros membros do teu partido (apenas as/os Presidentes de Câmara podem não ter partido), promover os teus objectivos ideológicos e ganhar poder político.
Parece fácil? Bem, não só vais ter de convencer o público a votar em ti, como terás de dominar a arte do debate parlamentar, cortejar a imprensa, conciliar os interesses de ONG's (Organizações Não-Governamentais) e outros grupos de pressão e, claro, fazer avançar a tua carreira política.
Sendo bem sucedida/o, cedo chegarás ao Governo e, mesmo que falhes, uma semana é muito tempo na política e há sempre a possibilidade de um regresso!
Neste jogo, nunca é certo quem ganha ou perde, apenas que a próxima campanha eleitoral começa sempre na manhã seguinte às eleições.
Primeiro passo: Escolher um nome e um avatar
O que há num nome? O primeiro passo é escolher um nome para o/a te/tua político/a. Este deve ser realista, no sentido em que alguém tendo esse nome poderia ser levado a sério como candidato/a político/a. O candidato Jacinto Leite Capelo Rêgo, certamente aparecia em várias notícias, mas será que pelos motivos certos?
Por questões de desambiguação, os seguintes nomes devem ser evitados: Aguiar-Branco, Alegre, Assis, Bagão, Canavilhas, Câncio, Cavaco, Cristas, Drago, Lelo, Louçã, Melo, Mota, Passos, Portas, Rio, Roseira, Sampaio, Seguro, Sócrates, Zorrinho. De igual forma, avatares apresentando líderes políticos portugueses do período de 1974 até 2004 também não deverão ser utilizados.
O avatar é uma fotografia ou similar que representa a tua personagem no jogo.
Nem o teu nome, nem o teu sobrenome devem coincidir com os nomes da tua personagem.
A equipa de Moderação reserva-se o direito de pedir a um/a jogador/a que mude o nome e/ou avatar da sua personagem, de acordo com o descrito acima.
Segundo Passo: Registar
Depois de te teres registado, por favor faz um post no fórum.
Podes usar esse tópico para te apresentares a outras/os jogadoras/es, pedir conselhos sobre como começar, bem como a que partido te juntares.
É obrigatória a publicação da biografia da tua personagem, para que seja aprovada antes de poderes começar a jogar - o processo é descrito abaixo.
Mesmo após o registo, não poderás postar nalgumas áreas do fórum até que tenhas sido adicionado/a com sucesso a um partido.
Terceiro Passo: Escolher um partido
O CDS - Partido Popular (CDS) é um partido político português inspirado pela democracia cristã e é aberto também a conservadores e liberais clássicos. Tem como presidente Paulo Portas, desde 2007.
Passado o referendo ao Aborto, em Fevereiro de 2007, com a vitória do "Sim", o ex-presidente do Partido, Paulo Portas, lança de imediato o movimento para reaver a liderança do partido e anuncia que é candidato à Presidência do CDS-PP, desafiando Ribeiro e Castro para eleições directas. Contudo, Ribeiro e Castro e os seus apoiantes viam na eleição por Congresso a única solução para esta disputa da liderança. Este diferendo evoluiu para sucessivos confrontos políticos e estatutários, que culminaram num lamentável episódio de agressões físicas e injúrias entre os membros do Conselho Nacional, reunido em Óbidos, fazendo com que Maria José Nogueira Pinto abandonasse o partido. Maria José Nogueira Pinto ainda acusou Paulo Portas de deslealdade e de estar por detrás da instabilidade no partido, bem como disse ter sido alvo de agressões físicas por parte do ex-deputado Hélder Amaral.
As eleições acabaram por ser directas e Paulo Portas saiu vencedor com 75% dos votos. Uma situação que foi seguida de grande mediatismo pelas constantes acusações dentro e fora do partido de irregularidade e eventual ilegalidade, segundo os estatutos do próprio partido, para a realização de eleições directas.
A sua base de apoio integra tanto cidadãos da direita conservadora patriótica, democratas-cristãos e neoliberais. É um partido que tem vindo a aumentar a sua popularidade entre os jovens, nomeadamente os do centro e norte litoral, tendo mesmo sido referido pelo próprio partido no dia das eleições que grande parte dos seus votos teriam sido do eleitorado jovem.
O CDS integra o Governo, à data de início do jogo.
Curiosidades:
Nunca uma mulher foi presidente do CDS.
Após Freitas do Amaral, primeiro presidente e fundador do partido ter apoiado publicamente outros partidos, Paulo Portas mandou retirar a sua fotografia da sede nacional (tendo mais tarde sido reposta na galeria de líderes do partido).
O Partido Social Democrata (PSD) é um partido de centro-direita que tem como presidente, desde 2010, Pedro Passos Coelho.
É um dos maiores partidos portugueses, tendo tomado parte de vários governos, sozinho ou coligação.
Durante a campanha interna para a liderança do partido, Pedro Passos Coelho recolheu o apoio de muitos jovens social-democratas, em virtude do seu passado enquanto dirigente da Juventude Social-Democrata. Durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2011, recolheu o apoio de muitas pessoas descontentes com a actuação do Primeiro-Ministro demissionário e do seu partido (PS), tendo capitalizado os votos de muitas pessoas que haviam perdido a confiança nos/as políticos/as e nos partidos, o que motivou a nomeação de “tecnocratas” para cargos de relevo ministerial.
O PSD integra o Governo, à data de início do jogo.
Curiosidades:
Teve uma única mulher presidente (Manuela Ferreira Leite), entre 2008 e 2010.
Aníbal Cavaco Silva, antigo presidente do partido, foi por 3 vezes o candidato presidencial apoiado pelo PSD e o único apoiado por este partido a conseguir a eleição (nas candidaturas de 2006 e 2011). Em 2011, tornar-se-ia o Presidente da República eleito com menor número de votos em urna (2.209.227 votos).
O Partido Socialista (PS) tem como secretário-geral António José Seguro (desde 2011), sendo um dos maiores partidos portugues, tendo integrado vários governos. Foi fundado por opositores ao regime fascista, na cidade alemã de Bad Münstereifel, em 1973.
Após a revolução de 25 de Abril de 1974, o PS conseguiu nomear 4 dos seus dirigentes para ministérios do I Governo Provisório e viria a ganhar as primeiras eleições livres em 50 anos, em 1975.
Filiado no Partido Socialista Europeu e membro da Internacional Socialista, defende a social-democracia, sendo que as suas posições oscilam entre o neo-liberalismo e o socialismo. Os seus militantes advogam enquandrar-se no centro-esquerda.
Curiosidades:
Nunca teve uma mulher como secretária-geral (cargo máximo do partido), tendo actualmente uma mulher como Presidente (cargo honorário que preside aos Congressos Nacionais), Maria de Belém Roseira, tendo sido, no passado, líder parlamentar (interina) do PS.
A maioria dos candidatos presidenciais que o PS tem apoiado, têm conseguido a eleição, com excepção de Mário Soares (2006) e Manuel Alegre (2011).
O Partido Comunista Português (PCP) é um partido comunista marxista-leninista e a sua organização é baseada no centralismo democrático. O partido considera-se também patriótico e internacionalista. Tem como secretário-geral Jerónimo de Sousa, desde 2004. Foi fundado em 1921 e ilegalizado no final dos anos 20. à data da revolução de Abril/74, os 36 membros do seu Comité Central tinham cumprido, em conjunto, mais de 300 anos de prisão.
O PCP tem fortes ligações ao movimento sindical e uma forte influência nas regiões a Sul do Tejo, tendo saído reforçado da clandestinidade e sido reconhecido pelo povo como impulsionador do movimento democrático português, tendo sido um forte golpe com a contra-revolução de 25 de Novembro de 1975, tendo a sua acção sido alvo de propaganda negativa desde então.
Os estatutos do PCP definem-no como sendo um partido político do proletariado e de todos os trabalhadores Portugueses e ainda, como sendo a vanguarda de todos os trabalhadores. Segundo estes mesmos estatutos, o seu papel resulta da sua natureza de classes, e da sua proximidade com o povo, ganhando assim o seu apoio.
Curiosidades:
Apesar do forte discurso igualitário, nunca uma mulher foi secretária-geral do partido.
O Bloco de Esquerda (BE) é um partido da esquerda socialista e revolucionária, que teve como génese a aproximação, em 1999, da União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista) e a Política XXI (social-democrata), a que posteriormente se juntaram vários outros movimentos. Tem como coordenadores Catarina Martins e João Semedo, desde 2012.
O BE apresentou-se como uma nova força política que não negava a sua origem nos três partidos citados e que tinha uma organização interna democrática, mais baseada na representação dos aderentes do que no equilíbrio partidário. A adesão de novos militantes, sem ligação anterior a qualquer um dos partidos originários, contribuiu para esse efeito. O Bloco foi incluindo ainda outros grupos e tendências: desde pequenos grupos políticos, como a Ruptura/FER, até grupos que, não sendo organizações políticas, são grupos de interesse constituídos já dentro do Bloco: feministas, LGBT, sindicalistas, ambientalistas, etc.
O rápido crescimento do BE deveu-se à forma irreverente (dita radical, pelos partidos do centro e de direita) como promovia as suas ideologias, maioritariamente através de acções fora do Parlamento e das suas sedes, promovendo um forte contacto com a população; deveu-se também às causas defendidas (ditas, “fracturantes” pelos partidos do centro). O BE sempre se bateu pela plena igualdade entre todas e todos, sempre apontando as inconstitucionalidades de facto no tratamento discriminatório entre pessoas.
O BE defende, mais que a disseminação das suas ideias através de directivas estanques aos seus membros, a promoção de movimentos cívicos para que as/os suas/seus activistas, em conjunto com outras camadas da população, possam dinamizar o pensamento crítico da sociedade e a criação de maiorias sociais.
Curiosidades:
Teve apenas três coordenadores, sendo que dois dos quais assumem actualmente essa função em conjunto (a que os restantes partidos jocosamente apelidam de liderança bicéfala, como referência à simbologia da águia bicéfala e o seu suposto radicalismo).
À medida que o jogo for avançando será possível solicitar à equipa de Moderação uma alteração de partido, a inclusão de outros partidos políticos portugueses ou a criação de novos partidos (situações que serão estudadas caso-a-caso, tendo em conta a evolução das experiências de jogo)
Quarto Passo: Seleccione um Círculo Eleitoral
Cada deputado/a ou autarca representa um eleitorado. No primeiro caso, representará o seu partido num distrito ou, no segundo caso, representará um Concelho. Neste jogo, ao contrário da realidade política portuguesa, um/a Presidente de Câmara terá voz no Debate Semanal (poderá colocar uma questão e, se o desejar, interpelar um membro do Governo na sequência da resposta dada).
Para escolheres o teu círculo eleitoral, visita o tópico sobre “Inscrição” e segue as instruções dadas. Assim que o teu eleitorado for confirmado, tal terá de ser adicionado ao teu perfil.
Não precisas escolher um círculo eleitoral que conheças pessoalmente. Ninguém vai anotar se sabes dizer quantas riscas têm as passadeiras na Avenida Marechal Gomes da Costa.
Quinto passo: Escrever uma biografia
Cada personagem necessita de uma biografia. A Comunicação Social estará particularmente atenta às qualificações de cada deputada/o, no sentido de a/o convidar para os temas correctos e, de certa forma, garantir que não há nomeações “estranhas” no Governo.
As biografias não têm uma dimensão mínima ou máxima, mas necessitam de conter os seguintes elementos:
Nome: nome completo da personagem, com todos os títulos relevantes (Dra., Sr., Grã-Cruz, etc.). Não serão considerados títulos de nobreza. Os títulos de Ordens Honoríficas (Grã-Cruz, Comendadeira, Grande-Oficial, etc.) terão de ser aprovados pelo/a Moderador/a com a responsabilidade de Presidente da República.
Avatar: Uma fotografia ou similar, que representará a tua personagem em notícias e afins. Quão mais carismática for o avatar (sem exageros), mais provável é o seu aparecimento em jornais ou revistas.
Data de Nascimento: Tem em atenção que não serão aprovadas biografias com menos de 18 anos à data de 1/01/2014. A idade de uma personagem poderá influenciar a sua aceitação como candidata/o, por parte do eleitorado.
Local de Nascimento: O local de nascimento da personagem. Formato: Vila/Cidade, Distrito.
Educação: O máximo de detalhe possível: Faculdade ou Politécnico? Engenharia ou Belas-Artes? Que curso? Publicou teses?
Carreira: Um resumo de um parágrafo sobre a carreira antes de ser eleito.
Cônjuge e Filhos/as: ou seis gatos e uma adega com cachaça (pode ser relevante para o eleitorado). A personagem é casada, solteira, divorciada, viúva ou unida de facto? Se a personagem fôr solteira ou divorciada, pode ou não ser referida a sua orientação sexual.
Partido e Ideologia: Ideologia em termos gerais, por favor. Não vamos discutir (para já) a Teoria da Revolução Permanente) - aconselha-se um resumo, usando algumas palavras bem escolhidas. Deves-te concentrar na forma como a imprensa irá interpretar as tuas posições, os comentários públicos, etc.
História Política: A experiência política da tua personagem, que deve ser realista. Não é provável que um/a ex-PM passe a Presidente de Câmara, com o intuito de subir na escada política. Cada jogador/a pode citar experiência anterior num gabinete ministerial, mas existem algumas orientações básicas a seguir :
- As/Os jogadoras/es podem reclamar experiência em qualquer departamento do Governo, no entanto, os cargos de Primeiro/a-Ministro/a, Vice-Primeiro/a-Ministro/a, Ministro/a da Defesa, Ministro/a da Administração Interna, Ministro/a dos Negócios Estrangeiros, Ministra/o da Economia e Finanças não podem ser incluídos na biografia. Podes reivindicar experiência como secretário/a de estado nesses ministérios, mas não o cargo de ministro/a.
- Cargos partidários podem ser incluídos, com excepção de líder ou vice-líder do partido.
- Se afirmares que a tua personagem tinha um cargo no governo, vamos precisar das datas. Quaisquer decisões tomadas nesse tempo pelo/a titular do ministério, serão transferidas para a tua personagem.
Ou seja, se afirmares ter sido Secretário de estado do Trabalho entre 1976 e 1978, vais ser responsável pela introdução dos contratos a prazo em Portugal. Por outro lado, se tiveste um cargo no governo em 1973, dificilmente poderás ser membro do PCP.
- As biografias serão aprovadas por ordem de chegada e as decisões da equipa de Moderação serão sempre consideradas finais.
Exemplo de Biografia
Nome: Prof. Dra. Maria Simão
Avatar: Sarah Palin
Data de Nascimento: 04 de maio de 1962 (51)
Local de Nascimento: Loures, Lisboa
Educação: Doutoramento em Economia, ISEG Lisboa,
Carreira: Professora Catedrática do departamento de economia do ISEG Lisboa. Publicou a tese de doutoramento “Evolução da economia paralela em períodos de crise económica” (1990, ISEG)
Cônjuge e Filhos: vive em união de facto com Maria Albertina (37), não tem filhos.
Partido e Ideologia: Partido Socialista, corrente de José Seguro, dinamizadora de vários projectos-lei sobre direitos LGBT
História Política: Deputada à Assembleia da República desde 1996, eleita pelo distrito de Setúbal. Activista dos direitos LGBT, foi dirigente do movimento cívico OSSO - Orientação Sexual Sem Opressões.
Os jogadores devem também incluir respostas às seguintes perguntas, o que nos dará uma ideia dos princípios das suas personagens. As perguntas não devem ser respondidas como se tratassem de ensaios, devem apenas conter algumas breves linhas.
1) Qual a sua opinião sobre escolas de fé/escolas religiosas?
2) Que pensa da relação entre Portugal e os EUA, em particular sobre a base das Lajes?
3) O que pensa das quotas de paridade de género?
4) Sobre a adesão/permanência na UE e no Euro. A favor ou contra?
Quinto passo: Começar a jogar!
Um bom começo é analisar as recentes notícias da Lusa para te posicionares nos acontecimentos actuais do jogo. Depois disso, rever as recentes discussões na sede do partido e apresentar-se lá, o que também pode ajudar a descobrir a melhor forma de participar nos debates parlamentares e outros.
O mais importante, contudo, é divertires-te!
Decisões, decisões
Após todas as apresentações, é normal receberes um pedido do/a Moderador/a com a responsabilidade de Presidente da Assembleia da República no sentido de fazeres um discurso inicial. Podes aproveitar para cortejar o Governo, ou para o criticar. Contudo, deverás ter em atenção que isso poderá ditar o resto da tua carreira política.